Chegada da primavera de um jeito SUPERNATURAL!

Texto: Luciana Campinhos
Fotos: Evertton Momberg 

Chegamos um dia antes. Armamos a barraca, conhecemos o lugar, nos integramos com pessoas e natureza. Pouco depois, choveu torrencialmente. Muita água caiu do céu para lavar as impurezas. Pedidos de paz foram feitos ao Universo. Após muitos cantos, orações, pensamentos positivos, adormecemos...

... Quando o dia clareou, de dentro da barraca ainda, só ouvíamos o som dos pássaros, dos bois e carneiros da propriedade ao lado do sítio. Sítio que não poderia ter outro nome: Felicidade! 

Abrimos o zíper e saímos para confirmar. A união fez a força! O céu estava lindíssimo. Azul e pronto para um fim de semana especial. Água? Não vinha mais de cima. Apenas do lago e da piscina. Trocamos muitos sorrisos sinceros, nos deparamos com seres compenetrados ajeitando os últimos detalhes para receber o público que viria com sede (e fome) de amor. Aos poucos, o pessoal começou a chegar.

Foram 24 horas de muita alegria. Pais encantados, filhos iluminados, organização apaixonada pelo que faz de melhor. Músicas envolventes, brincadeiras puras, produtos lindos à venda e em exposição e comida saudável. 

Entre uma conversa e outra, de vez em quando, bastava um piscar de olhos para um pai perder de vista o filhote! É lógico... Como ficar estático num ambiente com tantos novos amiguinhos? Os cristais subiam e desciam com muita energia, rostos pintados e irradiando brilho. 

Normalmente são os pequenos que seguem o exemplo dos criadores. Porém, no Super não! Foi totalmente o contrário. Os pais começaram a colorir as faces, brincar no balanço, dançar sem vergonha de ser feliz! 

O dia virou noite e a festa continuou. Os cristais se recolheram, os índigos tomaram conta do espaço. Ah, a brincadeira virou coisa de gente grande.

O ‘playground’ dessa vez foi em volta da fogueira. Elemento que espantou o frio e uniu quem queria se conectar com a Terra. O ritual foi maravilhoso. Os cantos sagrados indígenas foram iniciados pelo grupo Urucá e acompanhados compassadamente por todos nós. Pés e mãos no ritmo, vozes firmes, roda em movimento.

A noite voltou a se tornar dia e precisamos nos despedir. Mas não um adeus. Apenas um ‘até breve’. Com certeza vamos nos reencontrar.














































































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